domingo, 26 de fevereiro de 2012

Vai e vem

Fico nesse vai e vem, maré sem fim. Ai se sesse vai e vem de coxas minhas nas tuas, mas não. Te desprezo, cuspu no prato em que nos comemos. Então, escacavio a dor quase sarada, sofro, gozo a dor. Lembro, te maldigo de todas as formas, me indigno contigo, pergunto como pode? como pôde? porque?! Me vejo de fora nessa historia (pelo menos tento), eu pra vc, só uma ponte entre o teu passado e o teu futuro, te salvando da lama em que estavas... Estavamos tão bem, ou apenas estavas(?) enquanto eu me fudia e me fudia sem perceber, te resgatando da lama pra me enfurnar nela até o pescoço... e eu te levei adiante pra tu poder voltar pra onde talvez nunca quiseras ter saido, mas eu! Nesse momento já suspeito de que essa historia ainda há de render. Pior, me convenço e quero. Abro, baixo a guarda e pergunto com toda franqueza, com todo coração, como só o amor pode perguntar: - Porra Zé, porque?! Porque?! Porque?!

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