Até ontem era um sentimento novo, frágil como uma borboleta, com o qual eu tinha que pisar em ovos pra que o encanto não se estilhassace com o menor descuido meu. Mas enquanto eu dormia o que era fugaz criou raizes e ao amanhecer estava completamente emaranhado nas entranhas do meu peito. As vezes parece dor, mas as vezes é como se fosse meu fôlego e como se sem isso eu não pudesse respirar. É renitente, pertinente e intermitente. Quando eu dei por mim, o que era mancha virou nódoa.
Há 3 anos
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