domingo, 15 de agosto de 2010

*Escrito em 27 de Junho de 2007, para C.H.M.L.

Aceitas, pequeno, o amor
que este é o meu melhor quinhão
Aceitas como de quem roubara uma flor
por não conseguir alcançar estrelas...

Até te amar era quase desprezivel
mas se me toca a alma a pétala do amor
então, como por encanto
se esvaem as sombras os espantos
povoa-me um bosque encantado
ressoa a ternura de uma cítara

Não há espaço pra mais nada,
pelos menos enquanto te amo.
Cantaria-te todas as músicas, mágicas, mantras
com a voz mais suave e branda
pra que meu canto afastaste os prantos
inevitáveis dessa tormenta.

Ainda que partas deixarás teu perfume
nas curvas dos dias que me restam
pois se muito além da saudade
ficará a noite, a lua, a tempestade

(E há Ventania, há Cutuvia, há Fantasia)

Aceitas, pequeno, o amor
antes que o amor tarde.

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