
Todos os dias de manhã eu fugia da vida pra escapar da morte. Eram nó(s) de longa data que me amarravam o presente ao passado. Uma crise obcessiva em meio a histeria permanente. A velha insônia política, o antigo sintoma do amor. Pesamentos que vinham como um ataque de guerrilha onde quer que eu transitasse. Um recalque mais-que-perfeito, que jamais emergiu. Emoções sem nexo me escapavam atravessando sentidos, exigindo porquês. Somatizações por cima de somatizações. E a velha dor estancada, precisando escoar...
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